Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia.
Olavo Bilac a descreve em seu poema A Iara
Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.
Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la; como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos e olhos verdes.
Iara era, segundo outros, a deusa dos peixes.
Olavo Bilac a descreve em seu poema A Iara
Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.
Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la; como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos e olhos verdes.
Iara era, segundo outros, a deusa dos peixes.
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